PRACTICE e ICPC-2 na abordagem de pacientes acometidos por cefaleia crônica diária

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Autores

  • Rafael de Tasso Almada Picardi
  • Ariovaldo Alberto da Silva Júnior
  • Ruth Borges Dias
  • Enio Rodrigues da Silva
  • Paulo de Tasso Almada Picardi
  • Fidel Castro Meira
  • Vanessa Vilela Caires
  • Frederico Siqueira Araújo
  • Neson Morozini Júnior
  • Anna Carolina Gelini
  • Bianca Wilke Carvalho
  • Bruna Sobreira Britto
  • Camila Catizani Alvin
  • Camila Marcondes dos Santos
  • Carla Caroline Barreto Cunha
  • Carla Cassiana Souza Bueno
  • Francine Luiza Seganfredo
  • Jane Carolina Guimarães
  • Larissa Figueirêdo Carvalho
  • Laura Campos Egídio
  • Luiz Paulo Nunes Ferreira Tomaz
  • Marcelo Vassalo Visciani
  • Márcia Andrea Coutinho Mattos
  • Maria Rita de Souza Costa
  • Mariella Perraro Martins
  • Patrícia Bernardes Silva
  • Rômulo de Carvalho Quadros Barros
  • Thays Marchi

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2012.27

Palavras-chave:

Cefaleia, Cefaleia crônica diária, Questionários, Atenção primária à saúde

Resumo

Introdução: A CCD caracteriza-se por quinze episódios dolorosos mensais nos últimos três meses consecutivos. Na gênese do quadro encontram-se fatores como comorbidades psiquiátricas, abuso de analgésicos e fragilidade sociofamiliar. Abordar tais aspectos constitui tarefa importante na sua condução. Objetivos: Descrever a utilização do PRACTICE e ICPC-2 na abordagem da CCD. Avaliar quantitativamente o resultado da codificação pelo ICPC-2. Metodologia: Pacientes consecutivos apresentando CCD foram entrevistados utilizando o PRACTICE. A ferramenta compõe-se de sete domínios que exploram a dinâmica familiar no enfrentamento do problema. As informações foram codificadas pela ICPC-2, que permite a classificação das queixas da maneira enunciada, utilizando um sistema biaxial compreendendo sistemas orgânicos, psicológicos e sociais no primeiro eixo e as características do relato no segundo. Resultados: Foram abordados 14 pacientes, 86% mulheres e média de idade 42,7 anos. O diagnóstico mais frequente foi cefaleia por abuso de medicação, abrangendo 86% dos casos, com período de evolução médio da doença de 18,7 anos, e frequência semanal média de episódios dolorosos de 5,2 dias. Os códigos ICPC mais relevantes foram P01 (57,1%); P03 (57,1%); P18 (85,7%); Z10 (50%); Z20 (85,7%). Conclusões: A amostra apresentou características compatíveis com a literatura. A codificação pela ICPC-2 indicou fatores reconhecidamente envolvidos na manutenção do quadro. O presente estudo é o primeiro utilizando as ferramentas PRACTICE e ICPC-2 na CCD e nas cefaleias em geral. A codificação dos dados qualitativos obtidos pelo PRACTICE através da ICPC-2, possibilitando a análise quantitativa dos relatos, não foi utilizada em outros trabalhos pelo conhecimento dos autores até o momento.

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Publicado

2012-12-31

Como Citar

1.
Picardi R de TA, Silva Júnior AA da, Dias RB, Silva ER da, Picardi P de TA, Meira FC, et al. PRACTICE e ICPC-2 na abordagem de pacientes acometidos por cefaleia crônica diária. Headache Med [Internet]. 31º de dezembro de 2012 [citado 17º de dezembro de 2025];3(4):173-80. Disponível em: https://www.headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/341

Edição

Seção

Original