Interações entre enxaqueca, hipertensão arterial sistêmica e acidente vascular cerebral: uma revisão integrativa
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https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2018.23Palavras-chave:
Cefaleia, Transtorno da enxaqueca, Hipertensão, Acidente Vascular CerebralResumo
Introdução: Estudos apresentam evidências de que a cefaleia é um sintoma frequentemente associado à hipertensão arterial sistêmica (HAS) e que pode contribuir com um maior potencial no desenvolvimento dessas doenças, incluindo riscos de danos mais graves, como o acidente vascular cerebral (AVC). Objetivo: Identificar nas publicações científicas a relação entre enxaqueca, HAS e desfecho secundário de AVC. Procedimentos metodológicos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura de 2014 a 2018, nas bases de dados bibliográficas da Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PUBMED) realizado em abril de 2019. De 50 registros identificados,
considerando os descritores selecionados, através de processos de seleção e elegibilidade de acordo com critérios de inclusão e exclusão, resultou na eleição de quatro artigos originais. A ferramenta PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses) foi utilizada como orientação na redação da revisão integrada. Resultados: Dos estudos analisados, 50% direcionaram os objetivos para a investigação da associação entre enxaqueca e doença cardiovascular. Os demais priorizaram como objetivo a avaliação da enxaqueca como um fator de risco para AVC. Os achados relatados na totalidade confirmam a presença da associação da enxaqueca com a HAS e o AVC. Desses, apenas um não apresentou significância no modelo estatístico, quando inclusa a enxaqueca de forma geral para o risco de AVC, porém quando inserida a enxaqueca com aura, revelou resultados positivos. Conclusão: A enxaqueca se associa à HAS como fator de risco para doenças cardiovasculares e pode gerar impacto significativo para incapacidade dos pacientes. Esse contexto, portanto, requer um olhar específico das políticas de saúde pública, a qual necessita aprimorar as estratégias de acompanhamento e prevenção dos desfechos negativos a longo prazo.
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