Protocolo de Tratamento de Cefaleia na Emergência em um Hospital-Escola

Autores

  • Eliana Meire Melhado Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Izabela Dias Brugugnolli Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Guiherme Vedovato Vilela de Salis Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Carolina Buck Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Lilian Audi Goulart Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Talita Alvarez Sucena Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Juliana Vilaça Vaz Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Pedro Matheus Benelli Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Maria Emilia Miani Pereira Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
  • Renata Perri Soares Ferreira Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

DOI:

https://doi.org/10.48208/HeadacheMed.2017.12

Palavras-chave:

Emergência, Cefaleia, Tratamento

Resumo

Objetivo: Nas Unidades de Urgência e Emergência (UUE), cefaleias são responsáveis por 16% das queixas principais. Destes casos, 90% são cefaleias de causas primárias. Por isso o objetivo do estudo foi implantar um protocolo de atendimento às cefaleias na UUE de um Hospital-Escola. Método: A busca na literatura científica foi o método utilizado, pesquisando-se bibliograficamente, os sites da Bireme, MedLine, Scielo, Lilacs e PubMed. Após a revisão do tema, montou-se um protocolo que foi implantado no pronto-atendimento de um Hospital-Escola. Resultado: O manejo adequado da cefaleia na UUE depende primeiramente do diagnóstico adequado, segundo os critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia (ICHD-3-beta) 2013, o qual deve excluir causas de cefaleia secundária, por exemplo, traumas, infecções, massas intracranianas, hemorragias. Quanto ao tratamento farmacológico, deve-se seguir o protocolo abaixo. Administrar dipirona 1g IV (intravenoso). Se evoluir bem o paciente é liberado e orienta-se acompanhamento ambulatorial. Caso contrário, opta-se por Clorpromazina 0,5-1mg/kg IV diluída em SF 0,9% 500 ml por 2 horas, ou Clorpromazina 0,1 mg/kg em bolo IV. Caso paciente apresente vômito, considerar uso de Ondansetrona 8mg em SF 0,9% 100ml em 15min, ou Dimenidrinato IV. Caso resposta desfavorável usar Cetoprofeno 100mg IV em SF
0,9% 100 ml em 30min com protetor gástrico. Caso persista, utilizar Dexametasona 10mg IV e se necessário repetir 4mg IV. Se não houver melhora da dor após essas medidas, internar paciente para investigação. Quando a resposta for boa libera-se o paciente. Deve-se então desencorajar o abuso crônico de analgésicos e orientar o paciente a procurar tratamento especializado. A utilização
de opioides no tratamento da crise migranosa na sala de emergência deve ser desencorajada, tanto pela falta de comprovação de eficácia como pelo risco de induzir à cronificação da migrânea. Conclusões: A abordagem da cefaleia primaria na UUE deve-se basear em protocolos padrões que sistematizem o atendimento ao paciente de maneira a minimizar os custos e efetivar o
tratamento. 

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Biografia do Autor

Eliana Meire Melhado, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Izabela Dias Brugugnolli, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Guiherme Vedovato Vilela de Salis, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Carolina Buck, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Lilian Audi Goulart, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Talita Alvarez Sucena, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Juliana Vilaça Vaz, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Pedro Matheus Benelli, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Maria Emilia Miani Pereira, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Renata Perri Soares Ferreira, Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA - Catanduva, SP, Brasil

Publicado

2017-06-30

Como Citar

1.
Melhado EM, Brugugnolli ID, Salis GVV de, Buck C, Goulart LA, Sucena TA, Vaz JV, Benelli PM, Pereira MEM, Ferreira RPS. Protocolo de Tratamento de Cefaleia na Emergência em um Hospital-Escola. Headache Med [Internet]. 30º de junho de 2017 [citado 20º de maio de 2024];8(2):43-7. Disponível em: https://www.headachemedicine.com.br/index.php/hm/article/view/248

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